Nada de festas ou homenagens. No ano em que comemora seus 40 anos, o dicionário "Aurélio" se vê em meio a um impasse judicial milionário. A causa acaba de chegar ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Dois lexicógrafos da equipe de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (1910-1989), autor que virou nome da obra, foram à Justiça pleitear a coautoria, pagamentos de royalties e percentual de direitos autorais.
Iniciado há 11 anos, esse imbróglio, antes de seguir para o STF, teve um desfecho no STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 18 de agosto, quando a corte deu ganho de causa aos herdeiros de Aurélio e ao Grupo Positivo, atual editora da obra, negando o pedido dos dois assistentes: Joaquim Campelo, 84, e Elza Tavares (1936-2010), representada por sua sobrinha, Ana Tavares.
Entrevistado deste vídeo, Campelo foi pupilo do professor Aurélio a partir dos anos 50. Ele acompanhou a gênese do dicionário e os quiproquós para a obra ir ao prelo.
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