Reinaldo

Para economistas, bater meta fiscal com receita extraordinária preocupa e muito

A forma como o governo atingiu a meta fiscal em 2013, com receitas extraordinárias, como divulgado nesta sexta-feira (3) pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, preocupa e aponta que o governo terá que adotar medidas mais rígidas a partir dos próximos anos para possibilitar melhor desempenho da economia, avaliam economistas ouvidos pelo G1.

As contas do governo central, formado pela União, Previdência Social e pelo Banco Central, registraram uma economia para pagar juros da dívida pública (superávit primário) de cerca de R$ 75 bilhões em 2013. Deste modo, foi atingida a meta fiscal para o ano, estabelecida em julho, de pelo menos R$ 73 bilhões.

Contudo, o cumprimento ocorreu por conta de receitas extraordinárias, como as de novas modalidades do Refis (parcelamentos especiais de tributos para as empresas, abertos no fim do ano passado, que renderam pelo menos R$ 20 bilhões aos cofres públicos em 2013) e de receitas não recorrentes, como o pagamento do bônus do campo de Libra – no valor de R$ 15 bilhões.
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Questão Brasil - 09/04/2019

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