Em dia de "teatro" FIFA anuncia caridade, Dilma e Blatter tentam mostrar que esta tudo em 'paz' entre Brasil e Fifa
Em dia de "teatro" FIFA anuncia caridade, Dilma e Blatter tentam mostrar que esta tudo em 'paz' entre Brasil e Fifa
Tudo dentro do protocolo, na porta, as bandeiras do Brasil e da Fifa. Na sala de reunião, troca de presentes e afagos, diante da imprensa, sorrisos, elogios e até uma foto ao lado de bolas usadas na história das Copas do Mundo. Tudo devidamente bem ensaiado.
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Se arrependimento matasse: Blatter no dia do anúncio do Brasil |
Dilma Rousseff levou ao Presidente da entidade máxima do futebol mais do que presentes, levou mensagens que podem ecoar pelas ruas do Brasil antes, durante e até depois da Copa do Mundo.
Criticas vindas da FIFA através de seus dirigentes não ajudam em nada na organização do Mundial e Dilma foi dizer a Blatter que o Brasil é um país pronto para explodir e a FIFA fica criando pavios que podem ser acessos e estourar na cara da própria entidade.
Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, fizeram de tudo para mostrar que o governo e a entidade estão unidas para garantir o sucesso do Mundial de 2014.
"É um prazer estar aqui", disse Dilma a Blatter ao descer do carro na porta da sede da Fifa, em Zurique.
"É um prazer estar aqui", disse Dilma a Blatter ao descer do carro na porta da sede da Fifa, em Zurique.
Num gesto de tentar mostrar aproximação, o dirigente fez questão de que Dilma e ele fizessem o "aperto de mão da paz", uma iniciativa do suíço para promover tolerância no futebol.
Blatter ainda mostrou para a presidente as bolas usadas em todas as Copas, inclusive a Brazuca, que será usada no Brasil neste Mundial.
Blatter ainda mostrou para a presidente as bolas usadas em todas as Copas, inclusive a Brazuca, que será usada no Brasil neste Mundial.
Neste verdadeiro "teatro" montado em Zurique, tudo é permitido. Menos as perguntas de jornalistas. Dilma e Blatter farão uma declaração à imprensa. Mas se recusaram a responder os questionamentos emitidos pelos repórteres.
O esforço de mostrar união e de evitar perguntas não é por acaso. O Mundial sofre um sério abalo, com atrasos em estádios, o risco de protestos e caos nos aeroportos com a chegada de torcedores de todo mundo.
O "teatro" foi completado ainda com a decisão de Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, de anunciar a distribuição de US$ 20 milhões em projetos sociais no Brasil, em evento realizado também nesta quinta, no Rio.
O valor destinado é, porém, apenas 2,5% da renda da Fifa com a Copa e dez vezes inferior à renúncia fiscal que a entidade terá na Copa.
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