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Caso Valério Luiz: Agora é com a Justiça | Mauricio Sampaio indiciado como mandante @Reinaldo_Cruz

Após quase oito meses de investigação, o inquérito policial foi entregue ao Poder Judiciário pelos delegados Adriana Ribeiro e Murilo Polati, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, na terça-feira (26). O documento possui mais de 500 páginas e mais um volume com provas técnicas contra os suspeitos
Consta no inquérito que foram ouvidas 12 testemunhas oculares do crime, entre radialistas, funcionários da rádio onde Valério Luiz trabalhava, funcionários de escritórios e de escolas próximas, além de servidores de órgãos públicos. Elas contaram que o executor agiu sozinho na cena do crime.
Outra constatação apontada no documento é de que Urbano ficou na cena do crime por cerca de 40 minutos. Ele morava de favor em uma casa de Maurício Sampaio, que está localizada em frente à rádio onde Valério Luiz foi assassinado, a Rádio Jornal 820-AM, no Setor Serrinha, na capital. Foi a partir dos depoimentos de amigos e de familiares da vítima que a polícia começou a investigar os dirigentes do Atlético-GO.
A Polícia Civil indiciou cinco pessoas pela morte do cronista esportivo Valério Luiz, entre elas o empresário e ex-dirigente do Atlético Clube Goianiense, Maurício Sampaio, acusado de mandar matá-lo. O crime aconteceu em 5 de julho do ano passado. A investigação concluiu que as críticas que a vítima fazia ao Atlético-GO, principalmente as direcionadas ao então vice-presidente do clube, motivaram o assassinato.
Conforme o inquérito, o agenciador do crime é o comerciante Urbano de Carvalho Malta. Consta no documento que ele contratou o cabo Ademá Figueiredo para matar o cronista. O açougueiro Marcus Vinícius participou do planejamento da crime, aponta o inquérito. Já o sargento Djalma da Silva foi indiciado por atrapalhar as investigações da polícia.

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Questão Brasil - 09/04/2019

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