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Dilma condena bloqueio econômico a Cuba @Reinaldo_Cruz @RSCimagens #RádioVersátil http://youtu.be/NYna2i3uMmM @Goianao2012


A presidente brasileira, Dilma Rousseff, se reuniu com o presidente cubano, Raúl Castro. O encontro teve como objetivo uma maior cooperação econômica entre os dois países.
Ao visitar Cuba pela primeira vez como presidenta da República, Dilma Rousseff condenou o bloqueio econômico imposto ao país. Segundo a presidenta brasileira, a melhor forma de o Brasil ajudar o país caribenho é furar esse bloqueio e continuar investindo em parcerias que também são estratégicas para o Brasil.

"Eu acredito que a grande contribuição que nós podemos dar aqui, a Cuba, é ajudar a desenvolver todo o processo econômico", disse. "A melhor forma de o Brasil ajudar Cuba é contribuir para acabar com esse processo, que eu considero que não leva à grande coisa, leva mais à pobreza das populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, do impedimento do comércio".

Dilma citou as iniciativas brasileiras em Cuba que ela considera estratégicas, como a política de crédito para compra de alimentos. Por meio de um crédito rotativo, o Brasil financia para Cuba a compra de produtos alimentícios brasileiros. Essa linha oferece US$ 400 milhões em crédito.

Além disso, o programa federal Mais Alimentos financia a compra de máquinas e equipamentos para a produção de alimentos em Cuba. Nessa modalidade, o crédito oferecido ao país caribenho é de US$ 200 milhões, de acordo com informações da própria presidenta. "É impossível considerar correta a política de bloqueio de alimentos para um povo", enfatizou.

Dilma também citou a parceria para a ampliação e modernização do Porto de Mariel, estratégico para o comércio externo do país. "Trata-se de um sistema logístico de exportações de bens", disse. Dos cerca de US$ 900 milhões investidos no porto, o Brasil contribui com cerca de US$ 640 milhões. "Nós achamos que é fundamental que se crie aqui condições de estabilidade para o desenvolvimento do povo cubano", disse a presidenta.

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Questão Brasil - 09/04/2019

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