A encrenca com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, é uma daquelas crises sem pé nem cabeça e que ninguém sabe como e porque começou. Ele que vinha assumindo a condição de articulador da reforma da Previdência e servido de ponte entre deputados votantes e o governo distribuidor de benesses garantidoras de apoio.
Vinha, porque Rodrigo Maia ligou para o ministro Paulo Guedes – o “funcionário de Bolsonaro” para o setor – e disse que deixará a articulação. A gota d’água foi um post do vereador geral da República, Carlos Bolsonaro, criticando Rodrigo Maia.
O post por si só já era um problema. Mas ele tinha um efeito maior ao, na prática, confirmar que ataques em série nos últimos dias contra o presidente da Câmara tinham o DNA de Carlos.
Enquanto todos se preocupam com a relação entre o Presidente da Câmara e o Palácio do Planalto, o debate sobre os pontos da Reforma da Previdência fica em segundo plano. Pode acontecer daqui à pouco deles sentar a mesa e acertar os ponteiros e aprovar a reforma a toque de caixa e sem discussão se a PEC é boa ou ruim.
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