Reinaldo

Venezuela: Alcolumbre quer comissão para acompanhar ajuda humanitária

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou na noite deste sábado (23/2) que o Senado está “atento e disposto” a colaborar com iniciativas que visem a solução do impasse que vive a fronteira do Brasil com Venezuela, “de maneira democrática e pelo bem dos que vivem dos dois lados da fronteira”.
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Em nota divulgada nas redes sociais do senador, Alcolumbre chama de “lamentável” o bloqueio das fronteiras da Venezuela que impede a chegada de ajuda humanitária enviada pelo Brasil e outros países.

Pouco antes, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência divulgou nota na qual afirmava que dois primeiros caminhões brasileiros cruzaram a fronteira para a Venezuela, sem que ocorressem incidentes na travessia. A reportagem do Estado, no entanto, que está no local, relata que os caminhões ficaram apenas na linha de fronteira.

Alcolumbre ainda lamentou as notícias de ataques promovidos pela Guarda Nacional Bolivariana às primeiras tentativas de levar alimentos e remédios à população venezuelana. Há relatos de que ao menos dois venezuelanos morreram e 18 ficaram feridos em confrontos entre forças do regime de Nicolás Maduro e manifestantes favoráveis ao opositor Juan Guaidó na cidade de Santa Elena de Uairén, neste sábado.

Impacto em Roraima
O presidente do Senado disse estar preocupado com as “possíveis consequências” do quadro para a população que vive em Roraima. “Por isso, o Senado Federal do Brasil está atento e disposto a colaborar com todas as iniciativas que objetivem a solução do impasse de maneira democrática e pelo bem dos que vivem dos dois lados da fronteira”, destacou.

Do mesmo partido de Alcolumbre, o senador Chico Rodrigues, de Roraima, afirmou ao Estado que recebeu uma ligação, na noite de sexta noite, de Alcolumbre, preocupado com o quadro na fronteira. “Tenho certeza que, na semana que vem, o Senado deve nomear uma comissão para que possa realmente vir acompanhar a situação. Eu estou aqui hoje e continuarei aqui”, afirmou o senador.

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Questão Brasil - 09/04/2019

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