Com a chegada de 2019, os Estados Unidos e Israel oficializaram sua saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/b/g/jtrZGfQxOqdKLUYBlaGg/2017-07-07t152802z-1330729095-rc1aae02ba40-rtrmadp-3-israel-palestinians-hebron.jpg)
Na ocasião do anúncio, o governo dos Estados Unidos divulgou comunicado mencionando o que chamou de “viés contínuo anti-Israel da Unesco” e a “necessidade de reformas na Instituição”. No comunicado, a administração Trump disse que continuaria acompanhando os trabalhos do órgão, mas na condição de observador não membro.
Logo após a notícia, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, lamentou a decisão. “No momento em que a luta contra o extremismo violento exige um renovado investimento na educação, no diálogo entre as culturas para evitar o ódio, é profundamente lamentável que os Estados Unidos se retirem da agência das Nações Unidas que lidera essas questões”, disse, em comunicado oficial.
A controvérsia entre as duas nações e a instituição vem desde o início da década. Em 2011, a Unesco reconheceu a Palestina como Estado independente. Naquele ano, os Estados Unidos pararam de repassar as cotas como Estado-membro. Desde então, o país está na condição de integrante da Unesco, mas sem exercício de voto por não contribuir financeiramente com a instituição.
Segundo a Deutsche Welle, o governo de Israel também reduziu os repasses de recursos às Nações Unidas, especialmente após decisões da Unesco relacionadas a locais reconhecidos como patrimônios do povo palestino.
Comentários
Postar um comentário