Reinaldo

Um 2017 com cara de 2018, pelo menos para José Eliton e Daniel Vilela

Será  um ano importante para que políticos que buscam um lugar de destaque no cenário eleitoral de 2018, consigam consolidar seus nomes para disputar a sucessão.

No que diz respeito a Goiás, este será um ano em que todos que querem suceder Marconi Perillo  terão que se expor, estar o máximo que puder no centro das atenções para que os desanimados eleitores percebam as qualidades que venham a ocorrer condição para que o seu nome esteja encabeçando a chapa majoritária em 2018.

Daniel Vilela e José Eliton são cotados para estar na linha de frente dá disputa, mas para que isso se confirme terão que superar a falta de carisma e sombra dos gigantes dos seus próprios partidos para almejar a vaga de candidato e posteriormente conquistar a vitória.

O vice governador tem a seu favor a máquina de governo, agora tonificada com o dinheiro dá CELG, ao tempo que terá que lidar com a altíssima rejeição do seu principal apoiador, Marconi Perillo, e do próprio governo que tem feito muito pouco desde a reeleição em 2014. O próprio José Eliton passou por várias pastas administrativas e não emplacou seu nome como gestor. Isso tira lhe pontos preciosos na corrida eleitoral.

Daniel Vilela que não terá ajuda dá máquina, tem desafios ainda maiores que seu provável adversário na disputa, além de não gozar dá simpatia do clã Iris Rezende, o deputado federal começa a conviver com crescimento do nome do seu pai, Maguito Vilela, no cenário tão imprevisível de 2018. O ex-prefeito de Aparecida ganha do filho nos quesitos carisma, simpatia e experiência administrativa, mas também não desfruta da cumplicidade de Iristas e tão pouco seria um nome capaz de aglutinar apoios dentro e fora do PMDB.

Mesmo sem estar na linha de frente, o embate a ser observado ainda será entre Iris e Marconi, pois as atuações deles à frente da Prefeitura e do Governo podem determinar o sucesso ou derrocada dos seus partidos e candidatos. Marconi pode contribuir participando dá chapa como candidato ao Senado, enquanto Iris pode ser o próprio candidato ao Governo, apesar dele negar essa possibilidade, ela está viva no imaginário de seus correligionários que acham o líder em condições de brigar pelo poder com muito mais chance de vitória que os Vilela.

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Questão Brasil - 09/04/2019

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