Reinaldo

Não sobra ninguém! Delação da Odebrecht cita Romário, Sérgio Cabral, Pezão, Paes, Lindbergh, Garotinho e Rosinha

Executivo da Odebrecht cita repasses de caixa dois para Pezão, Paes, Lindbergh e Garotinho
Segundo a publicação, governador do Rio teria recebido R$ 23,6 milhões em espécie e 800 mil euros no exterior para garantir apoio político à empreiteira.
O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), aparecem como recebedores de doações oriundas de caixa dois na delação de Leandro Azevedo, superintendente da Odebrecht no Rio. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o ex-governador Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha, ambos do PR também são citados por Azevedo. As informações são do jornal O Globo.
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Conforme o jornal, o prefeito Eduardo Paes, teria recebido R$ 11,6 milhões no Brasil e US$ 5,7 milhões no exterior para garantir apoio político à empreiteira. Segundo a publicação, durante a campanha de 2014, o então candidato Pezão teria recebido R$ 23,6 milhões em espécie e 800 mil euros no exterior. O repasse teria sido feito com a intenção de o governador liberar facilidades e verbas para a empreiteira.
Lindbergh, citado por Azevedo pelo apelido de Feio, teria sido beneficiado com o valor de R$ 3,2 milhões na forma de caixa dois. Lindbergh, em nota, disse que tomou conhecimento da ¿suposta delação¿, mas que a desconhece e, portanto, não tem como respondê-la.
O executivo da empreiteira também afirmou que Garotinho e sua mulher, Rosinha, teriam recebido R$ 9,5 milhões em três campanhas eleitorais. Segundo a assessoria de comunicação do governador Luiz Fernando Pezão, o governador disse que não comentaria informações vazadas e declarações consideradas por ele ¿seletivas¿. Todas as doações de campanha, segundo a assessoria, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Paes informou que não vai comentar informações baseadas em vazamentos de supostas delações não homologadas pela Justiça.
Em artigo publicado em seu blog, Anthony Garotinho, que teve a prisão revogada pela Justiça, provocou o delator a provar em que banco e qual o número da conta que ele teria feito os tais depósitos.

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Questão Brasil - 09/04/2019

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