Reinaldo

Assalto milionário a transportadora de valores Prosegur em Santos

Fato ocorreu 04/04/2016 
Depois de determinar o sigilo das imagens que flagraram a ação do bando que assaltou a empresa de transporte de valores Prosegur, em Santos, a polícia liberou a divulgação das imagens nesta sexta-feira (8). 

A decisão ocorreu após as gravações de câmeras de monitoramento vazarem e serem transmitidas em rede nacional e em sites na internet.

O Patrulha Policial obteve novas imagens do Deinter-6, que mostram toda a ação do bando e a fuga. 

No vídeo, é possível ver o momento em que os bandidos chegam ao local em vários veículos. Um deles, um caminhão, é usado para forçar a abertura do portão da empresa.

Em seguida, eles iniciam uma série de explosões para ter acesso ao cofre da Prosegur. 

Essa ação dura cerca de 50 minutos e, nesse período, a polícia não aparece. Isso porque a quadrilha, fortemente armada, já isolava a área nas esquinas próximas, impedindo a chegada dos PMs.
 
Depois de pegar os malotes de dinheiro e abastecer os veículos, os marginais fogem pela Rua Silva Jardim, virando à direita pela Rua Luís Gama e seguindo em direção à Avenida Conselheiro Nébias. 

Neste momento começa o tiroteio pelas ruas da Cidade, assustando moradores.

A perseguição do bando continuou pelo Centro da Cidade e deixou um rastro de violência e causou pânico à população. 

Um popular foi assassinado nas imediações e, chegando à Avenida Martins Fontes, onde a quadrilha abandonou os carros usados no crime para fugir para o ABC, dois policiais militares foram mortos. 

 Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) lamentou que as imagens do roubo à empresa tenham sido vazadas para a imprensa, causando um desserviço às investigações.

Nesta quinta-feira (7), horas antes das imagens vazarem, o delegado de polícia civil Luiz Ricardo de Lara Dias Junior havia decretado o sigilo das investigações. 

A decisão tinha como base o Artigo 20 do Código de Processo Penal e abrangia, inclusive, as imagens captadas pelo Sistema Integrado de Monitoramento (SIM) da Prefeitura de Santos. 

 A divulgação das imagens poderia, de acordo com o delegado, prejudicar as investigações e inviabilizar a resolução do caso.

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