Reinaldo

Prisão de Santana impulsiona debate sobre impeachment

O publicitário João Santana, que encabeçou campanhas presidenciais petistas, e sua mulher Mônica Moura foram presos nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal. 

 Atingidos pela 23ª fase da Operação Lava Jato, iniciada na segunda (22), João Santana e a mulher foram alvo de mandados de prisão temporária. 

 A fase "Acarajé" é a etapa da Operação Lava Jato que pode ter maior repercussão para mandato de Dilma Rousseff, já que são investigados repasses da empreiteira Odebrecht para Santana no exterior. 

Há no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) processo a respeito de eventuais recebimentos de recursos ilícitos pela campanha da petista provenientes de empresas investigadas na Lava Jato. 

 Para Mario Cesar Carvalho, repórter especial da Folha, a prisão do publicitário gera um impacto brutal no governo. 

O jornalista lembra que apesar de não haver nenhuma prova de que os recursos tinham relação com a campanha de Dilma, a prisão impulsiona ainda mais o debate sobre o impeachment da petista. 

 Em conversa com o editor de "Poder", Fábio Zanini, Carvalho também falou sobre os gastos em campanhas brasileiras. 

Ele citou o modelos americano, onde a participação social é maior, com o apoio maciço de voluntários. 

Porém, destacou que o modelo não funcionaria no Brasil porque "a política virou sinônimo de rápida acensão econômica".

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Questão Brasil - 09/04/2019

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