Reinaldo

Goiânia ficou fora dessa? Assassinatos tornam Iraque, Síria e França locais mais perigosos para repórteres em 2015

As notícias de que aqui ou ali esta mais ou menos perigoso não é só para jornalistas, o mundo atual esta muito violento, as pessoas em qualquer parte do planeta estão matando por nada. Seja pela proliferação das drogas, seja pela violência gratuita, certo é que não são apenas os fundamentalistas islâmicos ou radicais religiosos que estão tocando o terror na face da terra neste princípio de século, a humanidade como um todo esta evoluindo em vários campos e áreas e regredindo muito no quesito respeito e convívio humano.

Em Goiânia esta ficando impossível sair de casa, os assaltos, a violência gratuita estão por toda parte e poderíamos tranquilamente incluir a capital goiana no hall dos lugares mais violentos do globo. E olha que não é só para jornalistas, mas para a sociedade em geral.

O atentado islâmico à revista satírica Charlie Hebdo transformou a França no terceiro país mais mortífero para os jornalistas em 2015, logo atrás de Síria e Iraque, declarou a organização Repórteres Sem Fronteiras nesta terça-feira (29).

Sessenta e sete jornalistas foram mortos em todo o mundo este ano, seja por causa de ou durante seu trabalho, informou a ONG, sediada na capital francesa, em seu relatório anual.      

Cerca de 27 jornalistas amadores e sete funcionários de empresas midiáticas também foram mortos.

Oito jornalistas morreram no dia 7 de janeiro em Paris quando islamistas armados atacaram a redação do Charlie Hebdo, o primeiro ataque do tipo em uma nação ocidental. Com isso, em 2015 dois terços dos repórteres que morreram enquanto trabalhavam foram mortos em um país em paz, disse a Repórteres Sem Fronteiras  — o exato oposto de 2014.

Ainda neste ano, onze jornalistas foram assassinados no Iraque e 10 na Síria, os dois países mais perigosos para estes profissionais. O quarto foi o Iêmen, seguido por Sudão do Sul, Índia, México, Filipinas e Honduras.

O saldo de mortes de 2015 conta uma vítima a mais do que o de 2014, e está um pouco abaixo da média dos últimos 10 anos. Separadamente, a Repórteres Sem Fronteiras também compilou pela primeira vez o número de jornalistas cujas mortes não foram esclarecidas: 43 em 2015.


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Questão Brasil - 09/04/2019

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