A pouco mais de um mês da eleição presidencial argentina, no dia 25 de outubro, a aproximação pública do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ao presidenciável governista Daniel Scioli incomodou a oposição do país.
Durante visita a Buenos Aires, nesta semana, Lula participou de três atos públicos ao lado de Scioli e ensaiou uma defesa de sua candidatura.
A oposição argentina se disse surpresa porque alega que, normalmente, o Brasil mantém neutralidade e por Lula ser ligado ao governo - o Brasil, segundo eles, "é fundamental" para a Argentina.
Um representante do candidato oposicionista Mauricio Macri afirmou que políticos brasileiros costumam ser lembrados por "não interferir" nas campanhas eleitorais de outros países.
Lula também apareceu ao lado da presidente Cristina Kirchner em duas ocasiões – na primeira, na quarta-feira, com o presidenciável em um ato de campanha na periferia de Buenos Aires e nesta quinta-feira ao ser recebido por ela na Casa Rosada, sede da Presidência argentina.
Cristina passará a faixa presidencial no dia 10 de dezembro e tem defendido publicamente a candidatura de Scioli.
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