A eleição na FIFA teve o desfecho previsível, mas a imagem dos homens que comandam a entidade máxima do futebol saiu bem arranhada por conta dos desdobramentos das prisões membros do comitê executivo.
Após garantir o seu quinto mandato na Fifa, Joseph Blatter se mostrou aliviado com o resultado do pleito, no qual obteve 133 votos no primeiro turno, número suficiente para fazer seu adversário, o príncipe Ali bin Al-Hussein, desistir do segundo turno.
O suíço admitiu que o caso que culminou com a prisão de sete pessoas em Zurique "não cheira bem", mas acredita que tentaram denegri-lo e usar a questão para forçá-lo a deixar o cargo.
E deixou claro que acredita que há um movimento de Estados Unidos e Inglaterra contra a Fifa por conta das derrotas de suas candidaturas para sede das Copas do Mundo de 2018 e 2022.
O Presidente da FIFA que parecia acuado antes do resultado das urnas, virou um leão após o resultado e não ficou na defensiva, preferindo atacar aqueles que o acusam de irregularidades.
Enquanto a casa cai na Suíça, aqui no Brasil também a chapa esquenta para o lado da CBF, o Senador Romário conseguiu enfim instalar uma CPI para abrir a caixa preta dos contratos assinados por José Maria Marim e Ricardo Teixeira.
Por conta do posicionamento dos membros da UEFA na eleição, e os reiterados pedidos de Michel Platini para que Blatter deixasse a FIFA, agora a preocupação da entidade é com um possível boicote Europeu à Copa do Mundo de 2018 que será realizada na Russia.
Reeleito, Blatter diz que há movimento de EUA e Inglaterra para tirá-lo da Fifa
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