Reinaldo

Propina que Paulo Roberto Costa recebeu de cinco empresas soma R$ 319 mi, aponta MP

De acordo com o MPF, o pagamento foi feito pelas empresas Camargo Corrêa, Mendes Júnior, OAS, Galvão Engenharia e Engevix. Nesta sexta, o MPF ajuizou ações de improbidade administrativa cobrando R$ 4,47 bilhões dessas empresas, todas investigadas na Operação Lava Jato, que apura esquema de lavagem de dinheiro e  pagamento de propina por meio de contratos da Petrobras.

As ações ajuizadas pelo MPF apontam que a Galvão Engenharia foi a que pagou a maior quantia em "vantagens indevidas" a Paulo Roberto Costa: R$ 75.640.231,62. Em seguida, estão a Mendes Júnior, que repassou R$ 74.561.958,54, e a OAS, com R$ 70.623.709,93. A Camargo Corrrêa e a Engevix repassaram, respectivamente, R$ 60.385.480,53 e R$ 38.489.299,90.

Mais cedo, após o MPF anunciar que pediria às empresas ressarcimento ao erário, indenização por danos morais coletivos e multa civil, a Galvão Engenharia informou que não vai se pronunciar. A Mender Júnior informou que não foi notificada "com relação à citada ação do Ministério Público Federal". A OAS também emitiu nota, na qual "refuta veementemente tais alegações e, quando for notificada da ação, irá defender-se nos termos da lei”.

A assessoria da Camargo Corrêa informou, em nota, que "a companhia não foi citada na referida ação e desconhece seu teor.
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Questão Brasil - 09/04/2019

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