Reinaldo

“Aborto só vai a votação se passar pelo meu cadáver”, diz Cunha

Considerado um parlamentar incômodo e pouco confiável, por causa dos episódios em que liderou rebeliões na base aliada, Eduardo Cunha diz que não tem problemas no trato com Dilma, mas não alivia o PT e os ministros responsáveis pela articulação política, em especial Pepe Vargas, da Secretaria de Relações Institucionais. 

“Ele é inábil no trato, errado na forma e no conteúdo”, critica. 

Também reclama do presidente do PT, Rui Falcão: “Só o atendo quando ele me pedir desculpas por ter dito que faço chantagem”.  

O deputado carioca está decidido sobre o que quer votar e também sobre os temas que não aceita levar ao plenário, como a legalização do aborto, a união civil de pessoas do mesmo sexo e a regulação da mídia. 

“Aborto e regulação da mídia só serão votados passando por cima do meu cadáver”, diz, irredutível, o deputado evangélico de 56 anos, fiel da Igreja Sara Nossa Terra.

 Diante da reação negativa de militantes de movimentos em defesa dos direitos dos homossexuais à sua eleição, Cunha não faz concessões.

 “Não tenho que ser bonzinho. Eles querem que esta seja a agenda do País, mas não é”.
“Aborto só vai a votação se passar pelo meu cadáver”, diz Cunha


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Questão Brasil - 09/04/2019

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