Quando o Brasil, através do ex-presidente Lula, se propôs a intermediar as negociações e até se aproximou do Irã, muitos disseram ser um absurdo.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou a endossar as palavras de seu antecessor, George W. Bush, que colocou o Irã em um hall cuja a alcunha era classificado como eixo do mal.
O tempo passou, e Obama saudou nesta quinta-feira (02/04) o que chamou de entendimento histórico sobre o programa nuclear do Irã, alcançado entre o país e as seis potências mundiais.
"Hoje, os Estados Unidos, junto de nossos aliados e parceiros, chegaram a um entendimento histórico com o Irã que, se totalmente implementado, impedirá o país de obter uma arma nuclear", disse Obama em declaração na Casa Branca, momentos após o anúncio do acordo prévio acertado em Lausanne, na Suíça.
Segundo o presidente, o acordo prevê um regime de intensas inspeções e impossibilita o Irã de construir bombas atômicas, pois o país ficará incapacitado de obter urânio altamente enriquecido.
"É um bom acordo, um acordo que atende aos nossos objetivos centrais", acrescentou Obama, enaltecendo a conquista alcançada depois de anos de negociações diplomáticas. No entanto, o presidente americano salientou que o "trabalho não está concluído".
Obama afirma que entendimento com Irã é histórico | Internacional | DW.DE | 02.04.2015
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