Reinaldo

Vitória do "Bom Senso FC" Em veto, governo exige dos clubes responsabilidade fiscal

Clube de futebol no Brasil é um saco sem fundo para consumir dinheiro e as prestações de contas não são feitas com à devida transparência. O resultado desta equação é clubes quebrados, dirigentes ricos e jogadores precisando recorrer ao judiciário para receber o que lhe é de direito.

O veto acabou sendo uma vitória do movimento Bom Senso, em oposição à chamada "bancada da bola", grupo ligado a clubes de futebol e à CBF na câmara dos deputados.

No fim do ano passado, Câmara e Senado aprovaram a medida provisória (MP 656/2014) que trata de isenção de imposto a importação de aerogeradores, equipamento usado na agropecuária. O parcelamento das dívidas dos clubes foi incluído em emenda do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

Pelo texto aprovado, os clubes poderiam parcelar suas dívidas com a União em 240 vezes, com descontos de 70% em multas e 50% em juros, sem, no entanto, terem de cumprir nenhum medida de responsabilidade financeira e de gestão, previstas na discussão da Lei de Responsabilidade Fiscal dos Clubes.

Alguns clubes, casos de Flamengo, Coritiba, Internacional e Vitória, enviaram uma carta à Presidência da República pedindo que a Lei fosse complementada com a inclusão das medidas de austeridade.

Na última sexta-feira, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapef) mudou de opinião e enviou ofício à Casa Civil pedindo a aprovação do texto como ele estava.
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Questão Brasil - 09/04/2019

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