Recuperação da econômia vai pro saco sem ação e explicação do setor eletríco - Apagão amplia queda e Bovespa fecha no vermelho

Quando era decorrida a campanha eleitoral, a então candidata Dilma Rousseff negava de pés juntos que apagão era algo improvável no curto e médio prazo no Brasil, mas após 19 dias depois de assumir seu segundo mandato, a presidente viu o país parar sem energia e ainda não teve coragem de aparecer para explicar o que esta acontecendo.

Os planos de recuperação da economia vai para o vinagre, a equipe de Joaquim Levyr elabora planos de aumento de impostos e perdas de conquistas dos brasileiros e tudo isso pode ser em vão, sem a infraestrutura e planejamento necessários em outras áreas as maldades não vão surtir o efeito esperado.

Ações de empresas do setor elétrico, assim como companhias de setores altamente demandantes de energia, como petroquímicas e siderúrgicas, lideraram as perdas do índice. 

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, perdeu 2,57%, aos 47.758 pontos.

As ações da CPFL caíam mais de 7%. A Light perdeu mais de 6% e Cemig, mais de 6%.

A Braskem desabou 7,7%, a pior do índice no dia. A produtora de aço CSN perdeu 7,2 %. O Índice de Energia Elétrica caiu 4,61%.

O fato, num momento de crescentes temores quanto ao fornecimento de energia no país, dado aos recordes de baixa dos reservatórios das hidrelétricas, fez os investidores correrem de ações de companhias que fazem uso intensivo de eletricidade, como petroquímicas e siderúrgicas. "É o medo de apagão", resumiu à Reuters Luiz Roberto Monteiro,assessor de investimentos da Renascença DTVM.

G1 - Falta de luz em alguns estados amplia queda e Bovespa fecha no vermelho - notícias em Mercados