Reinaldo

Explicações para os 7 a 1 da Copa: O que tem a ver a vitória da Alemanha com a corrupção na Petrobras? Pode ter tudo

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A cultura do brasileiro não é a de não desistir nunca, como nos fez acreditar uma propaganda do Governo em meados da década passada, mesmo porque o brasileiro não é de insistir tanto, salvo as raras exceções. O pensamento correto dos brasileiros é o de levar vantagem em tudo, o famoso jeitinho do improviso é muito mais conhecido do que a obstinação em busca de resultados como dizia o comercial que  tinha como astro principal uma das exceções, o artilheiro Ronaldo Nazário.



A corrupção revelada na Petrobras, assim como a da CBV e os patrocínios do Banco do Brasil, exemplificam bem a tese do levar vantagem, nenhum dirigente que faz de tudo para se perpetuar no poder esta preocupado com a evolução ou o progresso das modalidades esportivas no Brasil, e sim com a forma como eles vão deixar de exercer a sua profissão e viver de esporte e não para o esporte.



As investigações da Polícia Federal, reveladas pela operação Lava jato, não apontaram ainda nenhuma ligação direta da corrupção com o esporte, mas se uma auditoria for feita nas concessões de patrocínios da empresa, no esporte e na cultura, pode ter certeza que vão achar desmandos como os encontrados na CBV.



O resultado disso é clubes e atletas passando necessidades, endividados ou falidos, enquanto os dirigentes que comandam Federações/ Confederações por 10, 15, 20 anos, multiplicam seus patrimônios a cada ano de um mandato muitas vezes vitalício.



Errado está, e enquanto não houver uma operação estilo Lava Jato no esporte, nada vai mudar e a situação dos clubes será cada vez mais calamitosa, pois nem as melhorias prometidas com a realização da Copa do Mundo  aconteceram, pois as promessas vazias ou a corrupção consumiram o progresso que o futebol poderia ter com o evento.

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O futebol é profissional, o modo de gerir é amador, o futebol de alto rendimento tem meios de produzir suas próprias receitas, através de patrocínios de empresas privadas e direitos de TV, mas ainda assim os dirigentes que são entidades publicas de direito privado, querem tirar proveito do dinheiro do povo brasileiro para continuar gastando mal e deixando os clubes cada vez mais pobres.

Um clube de futebol proporciona alegria a muita gente, isso é uma verdade absoluta, o esporte no geral tem sim sua função de utilidade publica, mas sem transparência alguma acaba por transformar uma iniciativa que deveria ser vista como boa do governo em algo pra lá de nebuloso.
Recentemente tomamos conhecimento do famigerado escândalo envolvendo a Confederação Brasileira de Voleibol e o patrocínio do Banco do Brasil, onde os benefícios não chegavam aos atores principais, sendo desviados por malandros intímos da entidade. Imagine o dinheiro publico à disposição do futebol, onde há muitos mais personagens nefastos para desfrutar das verbas publicas? Isso não vai prestar.

Em tempos de corrupção exposta no Brasil, estender as tetas da máquina publica sem exigir uma contrapartida que de fato atenda a sociedade como um todo, ou pelo menos a comunidade na qual o clube esteja inserida.

Essa contrapartida também atende pelo nome de "Responsabilidade Social", a qual os clubes desconhecem na prática.

O Cruzeiro já fechou acordo com a Caixa Econômica Federal para ser a sua patrocinadora máster em 2015, mas depende da presidente Dilma Rousseff para assegurar uma receita de R$ 20 milhões.

Os atuais campeões brasileiros aguardam por uma definição até o fim do mês sobre eventuais mudanças na diretoria do banco e não negam que a situação acabou afetando os cofres do clube neste início de temporada.
Cruzeiro 'reza' por Dilma para patrocínio de R$ 20 milhões da Caixa - ESPN.com.br

 a ver ou haver



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Questão Brasil - 09/04/2019

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