Reinaldo

Chateado com Dilma, Renan avisa que PMDB poderá se tornar independente no Senado, caso o 2o. escalão não tenha a marca da legenda

O maior partido do país esta magoado com Dilma Rousseff. Não, não estamos falando da ala Lulista do PT, mesmo porque eles não são os maiores do Brasil, mas estão igualmente insatisfeitos com as decisões tomadas pelo Palácio do Planalto. 

O beicinho da hora vem de outro partido governista, o dono da maior bancada no Senado, com 19 dos 81 senadores, trata-se do PMDB, que no Senado considera que foi "humilhado" por Dilma na reforma, conforme mostrou neste domingo, 4, uma reportagem do jornal Estado.

O partido decidiu não dar mais apoio irrestrito ao governo Dilma.

 Portador da insatisfação do PMDB no Senado por ter perdido influência na reforma ministerial feita pela presidente Dilma Rousseff, o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), avisou a ministros que o partido não aceitará perder as indicações para o segundo escalão no governo.

Em reunião na sexta-feira, 2, na casa do presidente do PMDB e vice de Dilma, Michel Temer, Renan disse aos ministros Aloizio Mercadante (casa Civil), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Pepe Vargas (Relações Institucionais) que se isso ocorrer o partido vai declarar independência automática em relação ao Palácio do Planalto.

 Na reforma, entretanto, Dilma não atendeu aos pedidos da cúpula do PMDB, embora tenham garantido quatro pastas: mantiveram os ministérios de Minas e Energia e do Turismo e ganharam o da Agricultura - embora a senadora Kátia Abreu não tenha sido considerada cota do partido e sim da própria presidente - e a Secretaria da Pesca.

Os peemedebistas assistiram a aliados com baixa representatividade no Senado, como o PSD de Gilberto Kassab, que elegeu três senadores, e o PROS, que não conquistou nenhum cadeira na Casa, levarem os ministérios, respectivamente, das Cidades e da Educação.

Em um tom duro no encontro de sexta-feira, Renan afirmou que, se o governo retirar os nomes do segundo escalão que o PMDB tem no Nordeste, será uma declaração de "guerra" à bancada. Chegou a ironizar ao dizer que, dessa forma, o Planalto terá de se socorrer no Senado de Kassab e de Cid Gomes.
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Questão Brasil - 09/04/2019

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