A ação tem 54 páginas e um início espantoso.
Afirma que a petista teve uma "pífia vitória nas urnas" e que sua legitimidade é "extremamente tênue", apesar da vantagem de 3,4 milhões de votos.
Por dever de ofício, continuei a leitura.
O primeiro argumento tucano é que Dilma abusou do poder político ao convocar cadeias de rádio e TV para se promover.
É verdade, mas ela já foi condenada e multada por isso.
Os exemplos citados são de março, no Dia da Mulher, e maio, no Dia do Trabalho.
A campanha só começou em julho, e depois Marina Silva e o próprio Aécio chegaram a ultrapassar a petista nas pesquisas.
Atribuir sua reeleição a dois pronunciamentos no primeiro semestre é uma ofensa ao eleitor, que já foi punido com a overdose de exposição dos três candidatos na propaganda obrigatória.
Leia mais... Choro de perdedor - 21/12/2014 - Bernardo Mello Franco - Colunistas - Folha de S.Paulo
Afirma que a petista teve uma "pífia vitória nas urnas" e que sua legitimidade é "extremamente tênue", apesar da vantagem de 3,4 milhões de votos.
Por dever de ofício, continuei a leitura.
O primeiro argumento tucano é que Dilma abusou do poder político ao convocar cadeias de rádio e TV para se promover.
É verdade, mas ela já foi condenada e multada por isso.
Os exemplos citados são de março, no Dia da Mulher, e maio, no Dia do Trabalho.
A campanha só começou em julho, e depois Marina Silva e o próprio Aécio chegaram a ultrapassar a petista nas pesquisas.
Atribuir sua reeleição a dois pronunciamentos no primeiro semestre é uma ofensa ao eleitor, que já foi punido com a overdose de exposição dos três candidatos na propaganda obrigatória.
Leia mais... Choro de perdedor - 21/12/2014 - Bernardo Mello Franco - Colunistas - Folha de S.Paulo
O jornalista Paulo Nogueira, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo, escreveu sobre isso.
Leia, a seguir, o artigo de Paulo Nogueira:
As pessoas se perguntavam nas redes sociais: é piada?
Mas não. Não era.
Pouco antes da diplomação de Dilma hoje, o PSDB solicitou ao TSE o seguinte. Que, em vez de Dilma, Aécio fosse diplomado.
Quer dizer: o PSDB quer cassar mais de 54 milhões de votos.
Há detalhes até engraçados. Você pode imaginar a cena: um mensageiro do PSDB vai em louca correria ao presidente do TSE para entregar-lhe o pedido e, ao chegar a seu escritório, descobre que ele já está diplomando Dilma.
Em quem teria se inspirado o PSDB? No Fluminense, que escapou da segunda divisão no ano passado graças ao tapetão de última hora?
No grande filme de Dustin Hoffman em que ele salva a amada de um casamento torto em plena igreja, quando ela, belíssima em seu vestido de noiva, estava prestes a dizer sim?
O desfecho seria perfeito, como comédia, se no momento em que Toffoli entregava o diploma a Dilma o presidente do PSDB, Aécio, irrompesse na sala e cantasse: “Por favor, pare agora. Senhor juiz, pare agora.”
O final não foi este, e sim o esperado. Dilma foi diplomada e fez um discurso em que sublinhou seu compromisso com a “justiça social”. Falou também num “grande pacto”, de todos os poderes da República, contra a corrupção.
O tempo dirá quanto ela cumprirá da agenda ampla que anunciou nesta noite da diplomação.
Só se poderá julgar o segundo mandato de Dilma com o correr dos longos dias.
Desde já, no entanto, é legítimo dizer que a tentativa do PSDB de colocar o diploma nas mãos de Aécio, e não de Dilma, é um dos capítulos mais patéticos da história política nacional.
O PSDB já não está mais se comportando como um grupo reacionário e disposto a tudo para chegar ao Planalto por quaisquer meios. Está agindo como um bando de lunáticos.
Leia, a seguir, o artigo de Paulo Nogueira:
As pessoas se perguntavam nas redes sociais: é piada?
Mas não. Não era.
Pouco antes da diplomação de Dilma hoje, o PSDB solicitou ao TSE o seguinte. Que, em vez de Dilma, Aécio fosse diplomado.
Quer dizer: o PSDB quer cassar mais de 54 milhões de votos.
Há detalhes até engraçados. Você pode imaginar a cena: um mensageiro do PSDB vai em louca correria ao presidente do TSE para entregar-lhe o pedido e, ao chegar a seu escritório, descobre que ele já está diplomando Dilma.
Em quem teria se inspirado o PSDB? No Fluminense, que escapou da segunda divisão no ano passado graças ao tapetão de última hora?
No grande filme de Dustin Hoffman em que ele salva a amada de um casamento torto em plena igreja, quando ela, belíssima em seu vestido de noiva, estava prestes a dizer sim?
O desfecho seria perfeito, como comédia, se no momento em que Toffoli entregava o diploma a Dilma o presidente do PSDB, Aécio, irrompesse na sala e cantasse: “Por favor, pare agora. Senhor juiz, pare agora.”
O final não foi este, e sim o esperado. Dilma foi diplomada e fez um discurso em que sublinhou seu compromisso com a “justiça social”. Falou também num “grande pacto”, de todos os poderes da República, contra a corrupção.
O tempo dirá quanto ela cumprirá da agenda ampla que anunciou nesta noite da diplomação.
Só se poderá julgar o segundo mandato de Dilma com o correr dos longos dias.
Desde já, no entanto, é legítimo dizer que a tentativa do PSDB de colocar o diploma nas mãos de Aécio, e não de Dilma, é um dos capítulos mais patéticos da história política nacional.
O PSDB já não está mais se comportando como um grupo reacionário e disposto a tudo para chegar ao Planalto por quaisquer meios. Está agindo como um bando de lunáticos.
Ação do PSDB para diplomar Aécio no lugar de Dilma vira piada - Jornal Correio do Brasil | Jornal Correio do Brasil
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