Reinaldo

Pastas sem peso político, orçamentos menores e nomes que não agregam, mudanças na Esplanada não agradam a PMDB e PT

Crise, parece ser essa a palavra ordem neste final de mandato, mas que pode acabar se acomodando no Planalto também no início do próximo governo.

Assim como o PT, o PMDB também reclama, apesar de o partido ter aumentado sua participação significativamente sua participação no Governo, os seis Ministérios serão ocupados por nomes que não agregam o aliado.

Visto como o braço-direito de Dilma, o ministro Aloizio Mercadante não atua como representante do PT no governo, é criticado no partido pela suposta falta de traquejo político e tem sido alvo de reclamações por não esconder o desejo de se viabilizar como candidato a sucessão em 2018.

A intenção da presidente Dilma Rousseff de nomear Ministros do PT, ainda neste período de recesso, serviria para pôr fim as especulações de insatisfação na sigla, mas o nome do deputado Pepe Vargas (PT-RS) para comandar a articulação política desagradou o ex-presidente Lula e gerou uma nova crise na corrente majoritária do PT, a Construindo um Novo Brasil.

Os peemedebistas queriam o mesmo que os PeTistas, pastas com orçamentos maiores e mais peso político.

Apesar de estar em sua cota, o PMDB não engole as nomeações de Kátia Abreu (Agricultura), Helder Barbalho (Pesca) e Vinícius Lages (Turismo) que são consideradas “barrigas de aluguel” e de não ter nenhuma identidade com o partido.
Mudanças na Esplanada não agradam a PMDB e PT - Jornal O Globo

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Questão Brasil - 09/04/2019

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