Reinaldo

Enquanto os rombos do Petrolão estavam em segredo não custavam nada ao contribuinte, mas agora...

Como dinheiro não brota do chão, os recursos que uns embolsam nas sombras são custeados por outros, à luz do sol.

No caso de uma estatal de capital aberto como a Petrobras, essa conta sobra para seus acionistas minoritários, em particular, e para o conjunto dos contribuintes.

O tamanho da fatura já começa a se avizinhar.

Em três dias, cinco processos foram movidos por acionistas minoritários contra a Petrobras, incluindo ações coletivas na Justiça dos Estados Unidos, pelas quais investidores pedem ressarcimento pelas perdas provocadas pelos casos de corrupção.

Se a Petrobrás não quebrar em função dos desvios bilionários de obras superfaturadas, vai à bancarrota por ser obrigada a pagar indenizações que também podem atingir a casa dos bilhões de doláres para pessoas que acreditaram nos dados divulgados pelos gestores da companhia e estão se sentindo lesados pela corrupção na empresa brasileira.

Escritórios norte-americanos de direito estão em busca de novos investidores interessados em participar de ação coletiva contra a Petrobras em Nova York, informou nesta quarta-feira (11) a agência Reuters.

O objetivo é sangrar a empresa no que supostamente resta do seu ativo, antes que a corrupção consuma todo o ativo da estatal, fadada a abrir falência em poquíssimo tempo.

A estatal brasileira é alvo de uma ação coletiva aberta pelo escritório de advocacia norte-americano Wolf Popper LLP em nome dos investidores que compraram ações da petroleira nos Estados Unidos.

A acusação é de ter divulgado informações falsas ao mercado e e superfaturado o valor de suas propriedades, em razão do suposto esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato.
Petrolão vai sair caro para o contribuinte - 11/12/2014 - Leonardo Souza - Colunistas - Folha de S.Paulo

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Questão Brasil - 09/04/2019

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