Reinaldo

Renata Campos vai se engajar diretamente na campanha de Marina #ReinaldoCruz



Uma fatalidade que pode mudar o panorama eleitoral da campanha radicalmente, o PSB tinha Eduardo Campos como alternativa a polarização entre PT e PSDB, ele costurava acordos, elaborava propostas para o seu hipotético governo, mas em nenhum momento chegou à ameaçar os dois candidatos mais fortes, seu melhor desempenho não o colocou entre os favoritos e tão pouco entusiasmou o eleitorado.
 
Eduardo Campos estava contente com os rumos de sua campanha, seus adversários diretos também, tanto que eles estavam afinando seus discursos para que as ideias convergissem em algum ponto com as propostas de Eduardo Campos, isso por que o apoio de Campos e seus aliados poderiam ser um fator de desequilíbrio num eventual 2o. Turno. Nem Petistas e nem Tucanos queriam criar animosidades com Eduardo Campos, afim de conquistar seu apoio no embate entre os dois principais partidos do Brasil.
 
Um acidente retira de cena o jovem e promissor político pernambucano, aquele que era capaz de se fazer ouvir ao mesmo tempo em que sabia escutar, que não tinha posições tão radicais como o momento sugeria, mas tinha sim ideias e posicionamentos concretos que arrastava admiradores por onde passava, ainda assim ficaria pelo caminho e certamente faria uma opção de apoio para a continuação do embate político entre aqueles que mais compreendiam seus ideais que poderiam significar mudança ou que pelo menos se aproximasse dela.
 
Eduardo Campos não ganharia a eleição, a morte o tira da disputa de maneira abrupta e obriga o cenário a promover mudanças, e entre estas mudanças ressurge o nome de Marina Silva para o lugar de Eduardo Campos. Mais forte do que companheiro de chapa, com mais bagagem eleitoral do que Campos e pensamentos completamente antagônicos ao que ele pensava de fato para o Brasil.
 
O radicalismo de Marina Silva assusta os mercados, mas agrada a juventude que de certa forma já estava dando sinais de descrença na política e principalmente desanimada com os próprios políticos que não apresentam nada de novo. Os anseios da população por mudanças radicais podem ir ao encontro do que prega Marina, isso pode se tornar um problema para os até então favoritos à passar para o segundo turno desta eleição, a ex-senadora surge de novo como a candidata diferente, que de certa forma representa o novo no comando do país e com um discurso nada moderado para certas áreas.
 
Ela vai incomodar muito mais do que estava incomodando Eduardo Campos, mas ele não será esquecido ou posto de lado na campanha, sua morte não terá sido em vão, pode servir de mola propulsora para que o Brasil tenha coragem de mudar alguma coisa. Frases como “Não vamos desistir do Brsail” dita por Eduardo Campos já esta sendo capitalizada para a continuação da campanha, os marqueteiros não vão se esquecer de dar um enfoque todo especial a família de Eduardo Campos, assim como a sua própria imagem e a de seu avõ, Miguel Arraes, tão cultuado e respeitado na política brasileira.
 

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Marina Silva com Renata Campos no enterro de Eduardo Campos
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Questão Brasil - 09/04/2019

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