Reinaldo

Governo de Goiás fracassou nos compromissos de campanha, mas os criadores do "Goiás de Faz de Conta" bem que poderiam ser indicados ao Oscar

O Governo de Goiás fracassou, e só criou um estado imaginário em quatro anos, tipo a Terra do Nunca do Peter Pan, em que as crianças não crescem e se recusam a encarar a realidade do Mundo real.

Vendeu mas não entregou, prometeu realizar "o melhor Governo da vida dos Goianos"  e tem como legado após quatro anos um estado absurdamente inseguro e violento.

Naquele estado midiático que surge nas propagandas do Governo de Goiás, foram cumpridos 120 por cento dos compromissos de campanha, enquanto que no Goiás Real até outro dia só 12% tinham saído do papel.

O ano da Segurança Pública deveria ter um sub titulo "Nunca se matou tanto em Goiás", para um governo sem identidade que troca de slogan como quem inventa uma nova realização em Goiás, terra de gente sofrida, trabalhadora e que não merecia o descaso dos nossos governantes.

Na propaganda bem feita sobre o estado fictício os números da segurança pública não são preocupantes, não dá para entender por que a Secretária de Segurança quer esconde-los da imprensa, enquanto que no Goiás real são alarmantes e a sensação e de insegurança total.

Na propaganda temos uma educação que e referência. A nossa realidade é outra, com ensino precário, com muitas escolas sem reformas, com estrutura precária e que até obriga a criançada a estudar bem longe do seu domicílio.

Sobre a promessa de um computador por aluno não precisamos nem falar, só existe isso no Goiás imaginário e quatro anos se passaram.

A saúde foi entregue para as OS's que estão gerindo o "negócio" e no Mundo fictício funciona perfeitamente, mas no Goiás real a população continua passando sufoco quando precisa de atendimento. Quem tem o Ipasgo penou vivendo a realidade de um Instituto que no entender do governo era um estorvo, usando a criatividade que lhe é peculiar para convencer não sei quem que o melhor era se desfazer dele.

No Mundo Real a população elegeu um governo acreditando que este tivesse competência para trabalhar por quatro anos, mas o mesmo mostrou que não tem disposição para tanto tempo, mas às vésperas da eleição resolveu arregaçar as mangas e mostrar ao povo que com vontade política até poderia conseguir realizar algo de positivo. O tempo não ajudou, foi curto de mais...

Se é para ter serviços públicos comandados por terceiros, na próxima eleição ao invés de escolher políticos só para repassar os bens públicos a iniciativa privada, o próprio eleitor poderia analisar propostas das licitações e ao invés de escolher o intermediário (Governador, Vice e etc...), selecionaria a melhor empresa para gerir os destinos do Estado de Goiás Real.

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Questão Brasil - 09/04/2019

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