Secretário da Copa em Manaus culpa 'operários relaxados' por mortes na Arena Amazônia, o estádio da Copa

Atrasos, atrasos e atrasos. Não adianta tapar o sol com a peneira, é preciso agilidade e ação para resolver os problemas que vão se avolumar ainda mais, a medida que o tempo avança. O ano da Copa do Mundo enfim chegou e o Brasil começou a temporada com metade dos 12 estádios prometidos para o torneio ainda em construção, a infraestrutura prometida para o evento e que ficaria como legado para a população após o Mundial, isso nem é bom cogitar se vai ficar pronto, por que não vai. 

A contestada Arena Amazônia, ponto central de criticas dos europeus, localizada no meio da selva em Manaus é um destes estádios que estão completamente atrasados; a previsão inicial de sua inauguração era para 15 de janeiro, mas esta foi adiada em pelo menos um mês por conta de atrasos enfrentados nos últimos meses. 

Atualmente, o grande "imprevisto" que impede a capital amazonense de estipular uma data exata para a conclusão de todas as obras é o período de chuvas na região, que acaba atrapalhando a conclusão dos trabalhos. Outro problema que dificultou o cumprimento do cronograma em Manaus foi o acidente ocorrido em 14 de dezembro do ano passado, quando o operário Marcleudo de Melo Ferreira caiu de uma altura de 35 metros nas obras do estádio e morreu. 

Esta foi a segunda morte registrada na construção da arena amazonense. Em março de 2013, Raimundo Nonato Lima da Costa, também faleceu após despencar de uma altura de cinco metros. 

Miguel Capobiango, Secretário da Copa do Mundo em Manaus, há uma coincidência que justifica as duas quedas fatais: o "relaxo" dos operários na utilização dos equipamentos de segurança.
"Usar o equipamento de segurança às vezes é chato e nem todos gostam de estar usando. O operário às vezes abre mão por preguiça, então ele relaxa, e é isso que agora nós não podemos deixar", explicou.

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