Reinaldo

Intervenções do GDF quebram monopólio das empresas de ônibus em Brasília

O problema das más condições do transporte público não apresenta muitas diferenças no Brasil como um todo, mas desde o final de dezembro revela novo nuance no Distrito Federal (DF), depois de ação civil movida pelo Ministério Público, no último semestre. A ação tomou como base um relatório técnico cujos dados revelaram que, além das péssimas condições, 70% dos ônibus em circulação no DF não eram licitados. O governador Agnelo Queiroz (PT) deu continuidade às licitações e, como ponto culminante, nos últimos dias de dezembro decretou intervenção no maior grupo de empresas do setor: a Viplan, que operava em 214 linhas, com 744 ônibus – dos quase 2 mil em circulação no DF.

A medida, em fase de execução, levará o Governo do Distrito Federal (GDF) a investir, nos próximos meses, perto de R$ 15 milhões em demissões e rescisões de trabalhadores rodoviários pertencentes à Viplan, mas fazem parte de uma complicada engenharia estrutural montada para salvar o transporte coletivo urbano na capital do país.

O grupo, com três empresas do setor, possuía cerca de 40% da frota de ônibus do DF, operava sem licitação e era campeão de denúncias de passageiros por ter ônibus velhos, apresentando panes constantes e equipamentos quebrados.
Leia mais: Intervenções quebram monopólio das empresas de ônibus em Brasília — Rede Brasil Atual

Comentários

Assuntos

Questão Brasil - 09/04/2019

Questão Brasil