Reinaldo

Fifa limita uso de marcas, mas comércio usa e abusa delas

Publicidades relacionadas ao evento e até mesmo a distribuição de tabelas dos jogos com a marca de uma empresa qualquer também são passíveis de contestações e sanções da Fifa, que pretende arrecadar US$ 4,18 bilhões com a Copa em 2014, entre patrocínio e utilização das marcas oficiais, sendo R$ 2 bilhões somente com a comercialização de produtos licenciados. A falta de informações precisas da Fifa sobre a utilização de marcas e nomenclaturas relacionadas ao Mundial complica ainda mais a situação de pequenas e grandes empresas.

A “apropriação indevida” da palavra “Mundial”, por exemplo, teria levado a Fifa a notificar, na semana passada, a Decolar.com, forçando o site de compras de passagens aéreas e reservas de hotéis a suprimir de seu site toda a peça publicitária relacionada à Copa do Mundo. A Fifa destaca que “o uso não autorizado das marcas oficiais põem em risco os interesses da comunidade do futebol mundial”, e ressalta que seus parceiros comerciais “só investirão na Copa se tiverem a exclusividade do uso das marcas oficiais e de associação comercial à competição”.

Ao justificar a impossibilidade de autorizar o uso gratuito da marca da Copa, a Fifa argumenta que, dessa forma, não conseguiria garantir o financiamento necessário para a realização do evento. Contudo, a utilização da palavra “Mundial” não é citada nas diretrizes em questão.
Leia mais: Fifa limita uso de marcas, mas comércio usa e abusa delas  | JORNAL O TEMPO

Comentários

Assuntos

Questão Brasil - 09/04/2019

Questão Brasil