Os petistas estão bem otimistas quanto a a reeleição da Presidente Dilma Rousseff em Outubro, mas em vários estados o partido entra em rota de colisão com aliados da hora. Tanto Rui Falcão, quanto Lula são acionados diretamente pelas lideranças dos partidos para apaziguar os conflitos e apagar as chamas das fogueiras das vaidades. Pernambuco, terra de Eduardo Campos é local estratégico para que o PT esteja forte e com um palanque consistente para Dilma, mas assim como aconteceu em 2012 na disputa pela prefeitura de Recife, a sucessão estadual promete ser mais uma vez foco de problemas para a estratégia nacional do PT em reeleger a presidente Dilma Rousseff em outubro. O Projeto nacional é a prioridade, mas os diretórios regionais não pensam assim e querem conquistar seus espaços, independentemente do que venha a acontecer com Dilma na luta para permanecer no Planalto.
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| Campos e Aécio vão buscando alianças por todo o País |
Enquanto o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva trabalha para que os petistas pernambucanos apoiem a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB), parte do diretório estadual petista insiste na necessidade do partido lançar candidatura própria no Estado e tentar levar a disputa para o segundo turno. O mesmo vem acontecendo em Goiás, onde o PT esta se entusiasmando com uma provável candidatura própria através do nome de Antônio Gomide.
Nas contas dos petistas Regionais o lançamento das candidaturas próprias seriam mais competitiva para a legenda e renderiam mais dividendos para a campanha Nacional do que apoiar candidatos de outros partidos. Em suma é fato que o tempo agora não é mais aliado de quem pretende ser candidato, mas é inegável que desavenças a esta altura do campeonato pode gerar uma certa desconfiança no eleitor e favorecer os adversários, Lula mais do que ninguém sabe que não é o momento de perder aliados, ainda mais se tratando de estados estratégicos, como Goiás e Pernambuco.
Pernambuco é considerado estratégico para o PT em 2014, em função de ser o estado natal de Lula e onde ele e Dilma conseguiram proporcionalmente os maiores números de votos nas duas últimas eleições presidenciais, isso sem mencionar que seria bom para Dilma impor uma derrota a Campos em seus domínios. Em Goiás o pré-candidato do PMDB já declarou que se o PT do estado resolver bancar Gomide, Dilma perderá o apoio do partido em Goiás.
Lula tem uns pepinos para descascar antes da confirmação de quem serão os escolhidos para disputar as cadeiras nos estados, e não pode deixar que a insatisfação de quem for preterido contamine a campanha de reeleição de Dilma Rousseff.
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