Todos os envolvidos na organização da Copa do Mundo tentam desconversar quando o assunto é manifestações na Copa do Mundo que vai ocorrer no Brasil à partir de Junho.
O Governo e o COL fazem reuniões periódicas para achar uma forma de neutralizar os protestos ou pelo menos minimizar seus efeitos durante o Mundial.
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Em 2013 até voluntários conseguiram protestar dentro do gramado do estádio do Maracanã |
Os cartolas chegarão a São Paulo dias antes do Mundial para o Congresso Anual da Fifa. Depois, deixarão o Brasil e voltarão eventualmente apenas para a final. Durante a Copa das Confederações, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou o Brasil justificando que precisava também acompanhar o Mundial Sub-20 na Turquia. Mas a saída foi vista como uma atitude do cartola de desagrado com a maneira como o governo estava lidando com a crise.
Desta vez Blatter permanecerá no Brasil, assim como o secretário-geral Jérôme Valcke. Mas cartolas centro-americanos e da América do Norte confirmaram que devem voltar a seus países logo depois do Congresso da Fifa e da abertura da Copa. Dirigentes de outras partes do mundo devem tomar a mesma atitude. “Os protestos são uma grande ameaça”, disse um dos mais altos funcionários responsáveis pela segurança na Fifa. “Estamos muito preocupados”.
Durante a Copa das Confederações, carros da Fifa tiveram suas identidades retiradas para não serem identificados pelos manifestantes. No hotel que servia de quartel-general da entidade no Rio de Janeiro, as bandeiras da Fifa foram também retiradas.
Para 2014, a Fifa, governo, patrocinadores e parceiros comerciais da Copa do Mundo já preparam um plano de contingência caso os protestos ganhem proporções alarmantes durante o Mundial. A meta é conseguir que nenhuma partida seja afetada, além de garantir uma proteção extra para a “Família Fifa” e patrocinadores.
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