O coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, criticou neste domingo a organização das autoridades públicas brasileiras para a Copa do Mundo, principalmente no que diz respeito às obras de infraestrutura urbana nas cidades-sede.
Em entrevista para a rádio CBN, Parreira fez duras críticas ao fato de a concessão dos principais aeroportos brasileiros (Cumbica, Galeão, Viracopos, Brasília e Confins) para a iniciativa privada ter acontecido pouco tempo antes da realização do Mundial."A gente queria tudo para a Copa, mas para a Copa foi um descaso total. Vejo que os aeroportos vão ser licitados a partir de março, três meses antes. É uma brincadeira, fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar os aeroportos?"
Parreira também lamentou o fato de que muitas obras projetadas para a competição sairão do papel anos depois de o país ter sediado o Mundial.
"A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente", afirmou.
"A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente", afirmou.
Sobre os protestos que podem acontecer durante a Copa, o coordenador técnico da seleção brasileira admitiu uma espécie de blindagem ao grupo de jogadores.
"De certo modo eles estão blindados, sabem que não podem misturar. Se começar a se preocupar, dividir o foco, vai ser difícil. Vamos pensar em ganhar a Copa, e fora do campo é problema das autoridades. Mas ninguém ali é alienado", disse.
"De certo modo eles estão blindados, sabem que não podem misturar. Se começar a se preocupar, dividir o foco, vai ser difícil. Vamos pensar em ganhar a Copa, e fora do campo é problema das autoridades. Mas ninguém ali é alienado", disse.
PROTESTO
Leia mais: Folha de S.Paulo - Folha na Copa - Parreira critica organização do Brasil para a Copa do Mundo - 26/01/2014
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