Mary Vieira Knorr, de 53 anos, foi presa em flagrante sábado, 14, pela polícia sob a acusação de ela ter assassinado as duas filhas de 13 e de 14 anos. O crime ocorreu na casa em que viviam, no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Mary, que teria tentado o suicídio, foi encontrada no sábado à tarde com as jovens. Ela agonizava no chão da sala e teria confessado o crime. Disse que havia matado as filhas e afirmou que queria morrer.

O gás estava aberto. Na parte superior da residência encontraram as duas adolescentes. Os corpos de Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14, estavam cada um em um beliche. O quarto estava bastante revirado e com fezes de animais - a perícia suspeita que as jovens estivessem mortas havia dias. No box do banheiro do quarto havia ainda um cachorro morto com um saco plástico amarrado na cabeça.
Mary acabou levada por uma unidade de resgate dos bombeiros para o Pronto Socorro do Hospital Universitário, onde permaneceu internada em observação sob efeito de sedativos. Peritos do Instituto de Criminalística devem fazer a perícia do local. Ao Instituto Médico-Legal ficará a tarefa de determinar como as jovens foram mortas.
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