A UEFA está rigorosa aos possíveis jogos com resultados manipulados na Champions League depois que o governo europeu abriu inquérito disciplinar contra o Metalist Kharkiv
A UEFA está ainda mais atenta aos possíveis jogos com resultados manipulados depois que o governo europeu abriu inquérito disciplinar contra o Metalist Kharkiv e isso pode afetar seriamente essa temporada da Champions League.
Os ucranianos enfrentaram o PAOK Thessaloniki na segunda etapa da terceira pré-eliminatória da Champions League e o esperado é que eles continuem no campeonato depois de terem vencido por 2 a zero na semana passada, mas agora a participação do clube na competição não está mais tão certa assim.
Semana passada, o tribunal de arbitragem negou a apelação do diretor do clube ,Yevhen Krasnikov, contra a punição de cinco anos ao Metalist Kharkiv, alegando outro processo, de abril de 2008, quando Krasnikov teria violado as regras do Ukrainian FA e manipulou o resultado do jogo contra o Karpaty Lviv.
De acordo com as regras da UEFA, o time pode ser eliminado do campeonato se for descoberto um envolvimento direto "em qualquer atividade destinada a arranjar ou influenciar o resultado de um jogo de nível nacional ou internacional." Ainda de acordo com o estatuto, a UEFA não pode agir de maneira retroativa sobre o ocorrido em 2007.
O caso do Metalist será ouvido na próxima terça-feira para garantir que o veredito não atrapalhe a próxima etapa da Champions League. Nenhuma informação foi dita sobre quem ficaria no lugar do time na competição. "Por conta da urgência... o caso é referente somente aos representantes da UEFA", disse um comunicado da UEFA.
A partida de desempate acontece nessa sexta-feira, com grandes armas como o Arsenal e o Milan ambos possíveis rivais do Metalist. As partidas acontecem dias 20 e 21 de agosto.
O caso é ainda mais complicado porque além da UEFA poder punir o Metalist, o julgamento pode também ir para o CAS.
O caso deve se arrastar ainda mais, pois o presidente do clube, Sergii Kurchenko, depois da decisão do CAS, pode sugerir que o caso vá para a suprema corte da Suíça.
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