Sérgio Cabral diz à Isto É que pretende renunciar ao cargo em 2014 via @Reinaldo_Cruz #QuestãoBrasil

Tudo faz parte do jogo político, renúncia em favor de Pezão
 já estava no programa e não tem haver com protestos

Além de conter o impeto do PT em ter candidato próprio, Sérgio Cabral também pode enfrentar problemas com antigos aliados, que aos poucos vão se posicionando de forma a impedir que o Governador faça o sucessor. Entre estes nomes, o de maior peso talvez seja o do Deputado Romário, que no primeiro momento pode disputar a única vaga no Senado com o próprio Cabral ou até mesmo ser alçado a condição de candidato ao governo do estado.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), anunciou em uma entrevista à revista "Isto É" que passará o comando do Estado para seu vice, Luiz Fernando de Souza, o Pezão. A saída dele do Palácio Guanabara deve ocorrer em 2014, entre janeiro e abril. O principal motivo declarado para a renúncia é a preparação da candidatura do vice-governador para as eleições do ano que vem.

Diante das críticas aos protestos no Rio, Cabral reafirma que o vandalismo tomou conta das manifestações e assegura que as UPPs nunca estiveram tão fortes. "Estou seriamente inclinado a permitir que a população conheça o meu vice Pezão com tempo suficiente para conviver com ele como governador", declarou, explicando que trabalhará em prol da parceria do seu partido com o PT.

Cabral discorda da ideia de um palanque duplo na disputa pelo governo do Rio e espera que Lindbergh Farias (PT) concorde em ser vice de Pezão. Desde junho, ele vem sendo alvo de duras críticas geradas pela onda de manifestações populares cariocas. "Estou preocupado com o acuamento das instituições. Coquetel molotov, rojões e pedras não fazem parte da democracia", defende.

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