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Lei anti terrorismo leva Grã-Bretanha e EUA a cometerem abusos via @Reinaldo_Cruz #QuestãoBrasil

Até o momento, nenhuma pergunta sobre os métodos abusivos das forças de segurança britânica e dos EUA foi respondida adequadamente pelos respectivos governos. Apesar das notas publicadas recentemente com as desculpas formais da diplomacia destes países, a crise internacional está deflagrada.

O maior problema para os EUA, Grã-Bretanha e para o mundo é que, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 e outros casos de terrorismos envolvendo países ocidentais, os órgãos responsáveis pela segurança de muitas nações ganharam um forte estimulo para elevar suas ações a um status praticamente divino, ignorando as bravatas e tratados de direitos individuais e internacionais.

Assim, a detenção arbitrária de Miranda só reforça a tese de que os verdadeiros donos do mundo contemporâneo não são os indivíduos, nem os Estados ou as grandes cooperações, mas sim as agências de segurança nacional.

Os últimos acontecimentos estão prejudicando as relações dos EUA e da Grã-Bretanha com o resto do mundo — neste caso de Miranda, com o Brasil. Tais abusos destoam de outras iniciativas recentes destes dois gigantes do norte em relação à nação sul-americana.

O Brasil recebeu recentemente o vice-presidente americano, Joe Biden, e o secretário de Estado, John Kerry, em duas ocasiões diferentes. E a líder brasileira Dilma Rousseff deverá visitar Washington em outubro num dos eventos mais destacados neste ano pela diplomacia norte-americana. Além disso, no começo do mês, o próprio embaixador Thomas Shannon fez questão de elogiar as relações bilaterais entre os países.
Leia mais: Detenção de brasileiro em Londres mostra que agências de segurança estão acima dos governos - Notícias - R7 Internacional

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Questão Brasil - 09/04/2019

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