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Líderes nacionais do PSDB saíram em defesa do governador de Goiás, Marconi Perillo, suspeito de envolvimento com Carlinhos Cachoeira. O presidente nacional do partido, deputado Sérgio Guerra (PE), disse que as explicações de seu aliado goiano "o isentam de responsabilidade". "O Perillo já explicou todo o relacionamento dele e do governo com o Cachoeira. Tenho certeza de que ele vai sair desta situação exatamente como entrou", disse o presidente tucano. Guerra reafirmou que o PSDB apoia as investigações e que a legenda pode expulsar filiados envolvidos com o contraventor. "No PSDB, quem estiver envolvido nisso ou tiver contas a pagar vai embora", garantiu Guerra no lançamento do núcleo sindical do partido. "Não vamos condenar ninguém antecipadamente. Se um de nós impedir investigação, está fora." Marconi cancelou na última hora sua participação no congresso sindical do PSDB, realizado nesta sexta-feira, 27, em São Paulo. Até a noite de quinta-feira, 26, sua presença era confirmada pelos organizadores do evento. ‘Metralhada’. 
Agnelo Queirós e Marconi Perillo ainda terão que se explicar à CPI
O presidente do PSDB voltou a criticar o vazamento das gravações feitas pela Polícia Federal, alegando que essa divulgação é "seletiva". "Sou favorável a uma CPI, desde que não esteja a favor de uma maioria. Essa semana, foi uma metralhada para cima da gente. O PT só quer segurar o governador de Brasília", afirmou, em referência a Agnelo Queiroz, suspeito de ter recebido uma doação eleitoral de Cachoeira. Na última semana, trechos das escutas telefônicas em torno de Cachoeira sugeriam que ele fez pagamentos a Perillo e articulou com Aécio Neves (PSDB-MG) a nomeação de uma prima no governo de Minas. O senador defendeu Marconi e e considerou "ridículas" as acusações contra ele. "O próprio governador se colocou à disposição da investigação, mas não permitiremos que a CPI seja um instrumento de luta política da base do governo contra a oposição", disse. "Qualquer figura citada nessas investigações deverá estar à disposição da CPI, independente do partido." Os tucanos temem que a base aliada tente restringir os trabalhos à relação entre políticos e Cachoeira, mantendo o foco sobre o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) e barrando apurações sobre os contratos assinados entre a construtora Delta e órgãos públicos de todo o País. "Querem regionalizar os contratos da Delta porque estão preocupados que a investigação alcance o governo federal. A empresa fatura R$ 4 bilhões, mas não só em Goiás ou em um canto de Brasília", diz Guerra. 

 Fonte: Estadão

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Questão Brasil - 09/04/2019

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