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Governador volta atrás e Recebe SINTEGO em Greve | @Reinaldo_Cruz http://bit.ly/eL2vgT #QuestãoBrasil


Na manhã de ontem (5) foram abertas as negociações entre Sintego e governo do Estado. O governador Marconi Perillo recebeu às 11 horas a direção do sindicato no Palácio das Esmeraldas e abriu o diálogo com a categoria em greve.

Durante a audiência, uma comissão foi formada para avaliar e propor saídas à pauta de reivindicação dos educadores de Goiás em greve. Formada por representantes da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), Secretaria de Estade de Planejamento (Seplan), do Conselho Estadual de Educação, do Ministério Público (MP), da Assembléia Legislativa e por dois representantes do Sintego, a comissão terá o prazo de 40 dias para construir uma proposta às reivindicações dos educadores.

Completando 29 dias em greve, os trabalhadores em educação do Estado reivindicam a manutenção de conquistas históricas, como o plano de carreira do magistério e dos administrativos, assim como a gratificação de titularidade. Com o argumento de que estava pagando o piso salarial dos profissionais, o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, incorporou a titularidade ao vencimento e extinguiu este direito dos educadores. Rasgou 20 anos de conquistas e gerou o impasse entre categoria e governo do Estado.

Segundo a presidente do Sintego, Iêda Leal, "a abertura das negociações por meio do diólogo com o governador Marconi Perillo é um fator positivo, que se direciona pela superação dos impasses gerados pelas medidas da Seduc".

Corte de Ponto

Uma nova reunião já esta agendada para ocorrer amanhã às 8h 30min horas com o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto. O encontro visa discutir o corte de ponto e a devolução dos salários dos educadores em greve.

Na avaliação do Sintego, o corte de salário dos trabalhadores, que atingiu arbitrariamente inclusive quem não aderiu à greve e quem estava de licença maternidade, é uma medida de retaliação e restrição de direitos. O sindicato pretende garantir a manutenção dos salários dos educadores, que legitimamente lutam pelo retorno de direitos aniquilados pelas mudanças impostas pela Seduc no plano de carreira da categoria.

(SINTEGO, 05/03/12)

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Questão Brasil - 09/04/2019

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