Expansão de 4,5% do PIB em 2012 é quase impossível http://bit.ly/eL2vgT @Reinaldo_Cruz @Assuntosdegoias #QuestãoBrasil

Ao olhar para os números da última prévia para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tratou de lembrar a todos que aquele ano já terminou e que as discussões agora devem focar 2012. 

Além disso, segundo o ministro, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br)-que indicou expansão da economia da ordem de 2,79% no ano passado - não passa de um valor aproximado e não traduz a realidade constatada pela Fazenda: a de que o PIB cresceu cerca de 3% - o resultado oficial será divulgado no dia 3 de março. "Entramos em 2012 acelerando.

 Vamos crescer mais esse ano. Estamos com uma trajetória de alta da economia, um pouco mais moderada no primeiro trimestre e mais forte no segundo", comentou Mantega. 

 De fato, os últimos dois meses do ano reverteram o sinal negativo que acompanhava o IBC-Br desde agosto. Porém, as altas de novembro (1,29%) e dezembro (0,57%) na comparação mensal foram insuficientes para interromper a trajetória de queda no acumulado em 12 meses, o qual evidencia a dificuldade do governo em combater, em especial, o enfraquecimento da indústria. 

Para fundamentar sua tese de que o Brasil entrou com o pé direito em 2012, Mantega cita a aceleração da produção industrial, que cresceu 0,3% e 0,9%, respectivamente, nos últimos dois meses de 2011. "A indústria é quem mais acelerou no final do ano", lembra o ministro. Porém, os níveis de produção ainda estão abaixo dos de 2010.