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Folha.com - Esporte -
Ministro do Esporte diz que denúncias não devem afetar a Copa - 15/10/2011

O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., afirmou neste sábado, em Guadalajara, que as denúncias contra ele de envolvimento em esquema de corrupção não devem afetar a credibilidade da organização da Copa de 2014.
Veja a reportagem completa no site da Folha em http://folha.com/no991293

Troca-troca de partido

Francisco Vale Júnior trocou o PMDB pelo PSD e em entrevista na Tribuna do Planalto Iris Rezende se disse decepcionado com tal atitude, ainda mais pelas críticas tecidas pelo Deputado que segundo Iris teve muito tempo para refletir se o PMDB era bom ou não. Iris disse ainda que em um curto espaço de tempo, Francisco Júnior saiu do nada para Deputado Estadual sem representatividade política nenhuma.
As analises são diversas e caminham em várias direções, uns avaliam como positiva a troca de partido, outros não enxergam desta forma e eu faço aqui uma reflexão sobre alguns políticos que podem perder muito com a mexida.
Vilmar Rocha 
A criação do PSD foi boa para Vilmar Rocha que mesmo sendo fiel escudeiro de Marconi Perillo há muitos anos, no DEM ele era só mais um a sombra de Ronaldo Caiado e Demóstenes Torres. Ao que tudo indicava também acabaria perdendo espaço para o promissor José Eliton, e olhando estes pontos, para Vilmar Rocha o PSD surgiu em muito boa hora.
Dr. Joaquim de Castro busca no PSD uma luz que lhe dê projeção e que definitivamente ele não teria no inconstante PPS, que também já ensaiava ter rachas internos que poderiam prejudicar o futuro político do ex-presidente da AGM.
Armando Vergílio
Heuler Cruvinel e Armando Vergílio não tinham muito (para não dizer nada) a perder com a troca de legenda, Heuler não seria revelação no DEM, seria apenas mais um a ter que pedir a benção aos caciques em Goiás, enquanto que Armando Vergílio saiu do inexpressivo PMN para um partido que com certeza lhe proporcionará uma maior visibilidade.
Os que podem ter perdido, não com a criação do PSD, mas com troca de legenda foi o Deputado Estadual Francisco Vale Júnior e o Federal Thiago Peixoto ambos egressos do PMDB de Iris Rezende. Tanto Thiago como Francisco eram vistos por muitas pessoas, dentro cenário político, como dois dos nomes mais promissores da política de Goiás. As citações antes das eleições de 2010 eram feitas por políticos de várias correntes, que tanto faz ser situação ou oposição hoje.
Francisco Vale Jr 
Francisco Júnior que fez uma carreira meteórica nos últimos anos pode ter dado um tiro no próprio pé, pois deixou a legenda onde era visto como nome promissor para talvez se tornar apenas mais um no PSD, já que outros políticos como os já citados querem justamente o mesmo espaço que ele almeja ocupar.
A saída de Francisco foi surpresa geral, por que era um nome que agregava dentro do PMDB e não era difícil ver até os “dinossauros” apontá-lo como um articulador hábil e de futuro promissor. Isso talvez possa ficar perdido, ainda mais que o Deputado agora integra a base de Marconi Perillo e terá que rezar pela cartilha da chamada Base Aliada.
Juraci Martins
A perda mais sentida pelo DEM foi a do Prefeito de Rio Verde, Juraci Martins que não perdeu a oportunidade de alfinetar o presidente regional do partido, Deputado Ronaldo Caiado. A troca de farpas ganhou as páginas dos jornais e beirou a baixaria entre os dois.
Juraci Martins que é o nome mais forte neste momento em Rio Verde, pode também ter tomado o caminho errado em sua vida publica, não era o bambam do DEM em Goiás, mas governa uma das cidades mais importantes do estado e tinha o seu lugar ao sol dentro do partido. A ida para o PSD foi uma escolha que no linguajar popular seria uma troca de “seis por meia dúzia”, o que pode levar o Prefeito de Rio Verde de novo ao ostracismo político.
Thiago Peixoto
Thiago Peixoto é filho de um Peemedebista histórico, Flávio Peixoto e também era visto dentro do PMDB como a voz do futuro no partido em Goiás. Idéias arrojadas, posições firmes e uma integração que o destacava junto à juventude. Desde a sua primeira eleição em 2006, Thiago Peixoto se acostumou a tecer críticas a antiga Base Aliada, foi um deputado Estadual atuante e suas críticas geralmente era endereçada a Marconi Perillo. Suas idéias e arrojo o levaram a despertar a admiração até dos adversários, como o próprio Marconi Perillo que ao ser eleito Governador o convidou a integrar o seu secretariado. Esse convite foi visto pelos analistas como uma jogada de mestre do Tucano que acabou minando a resistência do PMDB e calando uma das principais vozes que poderiam contestar suas ações na Casa Verde.
O Governador Marconi Perillo e a alta cúpula do PSDB agiram rápido e com um discurso de que não haveria distinção entre situação e oposição acabou por trazer Thiago Peixoto para o ninho e à ele foi entregue uma das principais pastas do Governo.
O Deputado Federal e agora Secretário de Educação foi radical em sua mudança de opinião em relação ao Governador Marconi Perillo e se antes não perdia a oportunidade para criticá-lo, agora faz exatamente o contrário, pois não é difícil ver Thiago Peixoto rasgando elogios à Marconi e enaltecendo sua visão em relação ao futuro.
Tem gente que pergunta, qual Thiago deveríamos levar em conta? Aquele que outrora tecia críticas as atitudes e ações do Governador ou esse que perdeu o teor do discurso, as posições ideológicas e até a própria identidade.
Wagner Siqueira
Com a saída de Thiago e Francisco do PMDB, quem mais ganhou foi o Deputado Estadual Wagner Siqueira que passa a ocupar a lacuna deixada por ambos e com a filiação de Sandro Mabel, essa tese é ainda mais reforçada, já que o Deputado Federal chega com prestígio e força para sustentar o PMDB na oposição em Goiás.

A criação do PSD foi um achado para alguns que estavam fazendo parte do poder, mas as margens de suas próprias legendas ou sem representatividade, para outros pode ser o inicio do fim de uma carreira que ensaiava ser promissora e que significava a tão sonhada modernidade na política de Goiás.








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